Sai de cena o CIO. E entra em cena os novos 4 CIOs
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Há duas edições atrás, a revista EXAME já alertava sobre a queda do prestígio dos CIOs - Chief Information Officers, os chefões da TI em uma empresa. Além de perderem o prestígio gradualmente, sendo vistos como negociadores de contratos apenas, os CIOs antigos parecem ter perdido o rumo, e deixaram de desempenhar um papel estratégico nas empresas.
Tenho alguns palpites do por que isso ocorreu, o principal deles é o fato de TI ser cada vez mais um assunto natural nas empresas. TI já não pode ser o típico departamento de TI, daqueles que ainda lembram os velhos CPDs (Centros de Processamento de Dados). Hoje o executivo de TI precisa ser muito mais multidisciplinar.
Pois bem, antes de enterrar os CIOs já tem gente redefinindo o conceito para o cenário atual. Em um paper da Constellation Research, o papel do CIO foi quebrado em quatro personas.
Chief Infrastructure Officer
Esse executivo fará muito do que é esperado de um CIO moderno: reduzir custos de infraestrutura, gerenciar tecnologias legadas e garantir que as operações de TI estejam em ordem. As prioridades: acabar com os shelfwares, aqueles softwares que ficam encostados nos servidores sem que uma alva viva os utilize, adotar virtualização e tecnologias na nuvem e renegociar contratos.
Chief Integration Officer
Esse executivo será o responsável por conectar os vários sistemas de TI. Uma tarefa fundamental aqui é realizar a ponte entre os sistemas legados e os serviços na nuvem.
Chief Intelligence Officer
O futuro está nos dados. Esse executivo será responsável por pegar os dados certos, das pessoas certas e dos dispositivos certos. As prioridades incluem estabelecer e mensurar os indicadores-chave de desempenho (KPIs), aprimorar a qualidade dos dados e escolher as ferramentas certas de business intelligence e análise.
Chief Innovation Officer
Esses executivos já estão por aí, já que a palavra de ordem nas empresas é inovar. “Inove, ou serás inovado”, como diz o Bernardo Porto. Esses executivos serão responsáveis por identificar tecnologias disruptivas e, principalmente, por encontrar maneiras de aplicá-las no ambiente corporativo.
Fonte: ReadWriteWeb Enterprise{:target=blank"}